Poderá um retrato de miséria ser demasiado real? Se calhar não. Joe Wright pega numa história verídica e transforma um filme numa experiência única no meia da pobreza e da miséria de Los Angeles.
Tentar reduzir este filme a uma extraórdinária história de amizade não é justo. Misturar talento, esquizofrenia e pobreza também parece uma receita dificil num filme de sucesso, mas Joe Wright de facto conseguiu.
O filme vale sobretudo pela sublime performance de Jamie Foxx, talvez uma nomeação para oscar esteja na calhar com o papel de Nathaniel Ayers, um genial musico, que fica esquizofrénico, e acaba a tocar num violino de apenas duas cordas no meio de uma pobreza extrema de uma enorme cidade.
O Solista é portanto um filme que vale a pena ver. Uma montra para a vida de quem muitas vezes não queremos ver.