Este é um autor que nunca consegui ler na sua integralidade, não sei porquê talvez porque é dificil ler algo que não se percebe à primeira ou que necessita de algo mais que umas dezenas de anos de vivência para entender na sua plenitude.
No entanto de cada vez que leio uma crónica sua fico pasmo. Esta não é a última que escreveu na visão, mas desta eu gosto particularmente. Chama-se "Crónica do Amor" e é deliciosa. Eu deixo os adjectivos com o António afinal de cada vez que leio uma crónica sua me parece mais meu amigo, apesar de nunca o ter conhecido, nem certamente nunca o ir conhecer.
Em Portugal temos muitos problemas, um deles é valorizar-mos muito pouco o que é nosso, dar-mos ao estranjeiro como que uma volta de vantagem independentemente da qualidade. Olhemos para o que de bom existe no nosso umbigo e façamos um sorriso orgulhoso.
Bem hajas António!